terça-feira, 14 de maio de 2013

Homenagem ao Poeta Professor Agostinho Ferreira

ANTONIO AGOSTINHO FERREIRA foi um grande professor, poeta, e incentivador da leitura, contribuindo muito com a educação e a cultura de nossa cidade e região, e um poeta e professor nunca morrem, tornam-se imortal pelas suas obras e pela educação transmitidas aos alunos e com todos da Casa do Escritor Pinhalense “Edgard Cavalheiro”, onde foi um frequentador assíduo, participando sempre das atividades, ora apresentando seus trabalhos, ora interpretando e declamando. Ele pertence à galeria dos grandes homens que de uma forma ou de outra cumpriram sua missão, no trabalho, na família e na sociedade.

O professor Agostinho, prestou grandes serviços às entidades de nossa cidade, contribuindo com o seu trabalho sempre voluntário e também materialmente, preocupando-se sempre em ajudar todos que precisavam, quer seja trabalhando ou com seus sábios conselhos.

“A poesia eleva o espírito de quem lê e ameniza a alma de quem compõe.”, como dizia nosso saudoso Andantino Salveti em seu livro “Recanto em Sonhos”.

Homem de caráter, mesmo depois de aposentado, dedicou-se integralmente à família, e a todo tipo de trabalho que aparecia, e à poesia como se fosse algo que estava guardado dentro de seu coração acumulado ao longo de seus merecidos anos de existência.

Assim, como já bem colocou o nosso saudoso amigo “De Silva Costa”, poeta e jornalista, popularmente conhecido como Xina Costa, logo na introdução do livro “Recanto em Sonhos”, “... Para se revelar um poeta, com muita inspiração e vontade de versejar, não há idade”.

Professor Agostinho dizia sentir-se sempre jovem, realizado pelos trabalhos, e sempre bem humorado, em seu mundo aparentemente mais tranquilo, sonhador, observador e sempre prestativo, parecia viver realmente envolto em versos e num mundo de santidade, nos transmitindo sempre a Paz, Sabedoria e sempre uma oração a quem precisava. A solidariedade era à base de sua pessoa, um verdadeiro Cristão, exemplo a ser seguido por todos.

Além compor versos em poesia, citando amigos, homenagens, ou simplesmente inspirando-se na natureza, adorava relembrar seu trabalho como educador e sua experiência nos lugares em que trabalhou. Não era limitado, sempre aceitava a missão de fazer, inclusive até interpretou certa vez na Casa do Escritor juntamente com Júlio Sbarrais e o Sr. Pedro Ferriani, a Peça “Os Cardeais”, brilhantemente.

Certamente fará muita falta para todos nós, mas tornou-se imortal pelas suas obras, suas palavras estão gravadas em nossos corações.

Professor Agostinho, que Deus ilumine e recompense sua Alma por todo bem e tudo de bom que o senhor fez por todos nós, fomos privilegiados em tê-lo em nosso meio.

E para encerrar, gostaria de reproduzir os versos da Poesia que ele fez em homenagem a sua irmã, quando se seu falecimento “Edna, minha irmã”, que me presenteou na quarta feira, (três dias de seu falecimento), onde certamente embora não sabíamos, mas ele já estava se despedindo de nós da Casa do Escritor, onde tivemos na sua casa fazendo nossa reunião, já que ele não podia mais andar, e fizemos inclusive a sua última entrevista, que guardaremos como lembrança, suas doces palavras de incentivo e afeto por todos nós.

“Ninguém sabe o amanhã, minha irmã.
Pois, por Deus está tudo escrito.
Felizes seremos um dia, abraçados,
Entre cânticos, nas belezas do infinito.”

JOÃO BATISTA ROZON (PRESIDENTE)

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