sexta-feira, 5 de julho de 2013

4º Clube do Livro "Edgard Cavalheiro" - De Shakespeare a Sparks: Amores (Im)possíveis na Literatura

O amor sempre esteve presente na literatura, afinal, com todas as suas definições, consegue se adequar a qualquer tipo de história e encantar o leitor por todas as suas faces.

Foto: Divulgação
Independente do gênero literário, em alguns casos os casais conduzem uma história ao seu desfecho, enquanto em outros são meros detalhes; totalmente insignificantes. Com a intenção de discutir os mais variados tipos de histórias românticas, o Clube do Livro "Edgard Cavalheiro" se aproveitou do mês dos namorados para tratar o tema "De Shakespeare a Sparks: Amores (Im)possíveis na Literatura".

O encontro realizado no último sábado, 29, foi dividido em duas partes: apresentação de alguns tópicos ligados a histórias românticas e a apresentação de livros escolhidos por cada um dos membros. Nessa primeira parte, foi realizado um passeio, desde William Shakespeare (1564-1616), autor de Romeu e Julieta, história de amor mais conhecida da literatura, até Nicholas Sparks (foto), que já escreveu quase vinte livros e teve vários deles adaptados para o cinema.

Além desses dois grandes gênios da literatura, houve comentários sobre as principais diferenças entre os romances de banca e a literatura erótica, que ganhou destaque nos últimos anos após a publicação de Cinquenta Tons de Cinza, escrito por E. L. James, livro best-seller em vários países do mundo. Ainda houve exemplos de autores que ficaram conhecidos por obras de outros gêneros literários, mas que também atingiram sucesso com suas obras românticas, como James Patterson, autor de O Diário de Suzana para Nicolas. Gêneros como o chick-lit e a literatura fantástica também foram lembrados.

Já na segunda parte do encontro, cada membro comentou sobre uma obra escolhida e lida ao longo do último mês ou sobre algo que tenha marcado sua vida literária. Esse foi o caso de José Luiz Cavuto, que contou que começou a ler aos 13 anos e que Capitães da Areia, obra de Jorge Amado, marcou sua vida por uma série de motivos, como a luta por sobrevivência dos protagonistas. Já o escritor José Geraldo Motta Florence comentou sobre sua ligação com a literatura clássica brasileira e de um concurso literário que participou algumas décadas atrás. Ele lembrou ainda de seus estudos sobre a vida e obra de Guimarães Rosas, autor de Grande Sertão Veredas.
Arqueiro - 2011

Renata Angeloti, membro da Casa do Escritor Pinhalense "Edgard Cavalheiro", disse que nenhum livro com história romântica lhe marcou, mas que existem pessoas que a marcaram. Ela ainda leu um poema de Luiz Eduardo Tessarine, publicado na Antologia Literária Pinhalense vol. 5 em 2012. Ao contrário de Renata, Gabriel Chinini, disse que "existem várias definições de amor" e que vários livros foram importantes para ele.

Os livros Um Espião em Minha Vida, de Celeste Bradley, A Vida Sabe o que Faz, de Zibia Gasparetto, O Diário de Suzana para Nicolas, de James Patterson, e a série As Brumas de Avalon, escrito por Marion Zimmer Bradley e que faz uma relação do paganismo com o cristianismo, também foram comentados. No fim, os membros chegaram a conclusão de que as pessoas "buscam livros românticos pela falta de amor" nos dias de hoje.

Por fim, o membro Eduardo Rezende foi o único a participar do Concurso de Desenho sobre o livro O Cortiço e por isso ganhou um exemplar do livro 72 Horas para Morrer, concedido pelo autor Ricardo Ragazzo.

No final do encontro, foi decidido que o próximo tema será o livro Memórias Póstumas de Brás Cubras, escrito por Machado de Assis. O encontro será realizado no dia 27 de julho, às 19h30, no prédio da Associação Cultural Antônio Benedicto Machado Florence, e também contará com um concurso de desenho, sendo que os trabalhos devem ser entregues no dia do próprio encontro.

Confirme a presença no próximo encontro clicando aqui.

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