sábado, 24 de agosto de 2013

Cantora Anna Setton concede entrevista ao blog Over Shock

Confira abaixo a entrevista realizada pelo blog Over Shock, em parceria com o blog da Casa do Escritor Pinhalense “Edgard Cavalheiro”, com a cantora Anna Setton, durante a I Semana Edgard Cavalheiro:

Foto: Ricardo Biazotto/Over Shock
Ricardo Biazotto (Over Shock)Anna, gostaria que você comentasse um pouco sobre sua carreira e como você iniciou na música.
Anna Setton – Olha, eu iniciei na música, de maneira amadora, na adolescência. Eu comecei a tocar violão, a fazer aulas de canto, e comecei a gostar mais, cada vez mais, fui me apaixonando, me aprofundando e quando eu tinha uns vinte e poucos anos que eu realmente falei: “Não, eu quero seguir profissionalmente com a música”. E aí comecei como todo mundo começa: monto um grupo de samba, comecei com um grupo menor, grupo de samba-choro, aí começamos a fazer e já vai fazer quase dez.

Ricardo Biazotto (Over Shock)Quando foi seu primeiro contato com Vinícius e quando foi que esse contato ganhou um estreitamento maior?
Anna – Eu sempre ouvi em casa, meus pais gostam de música, tocam um pouco – não são profissionais, mas tem uma paixão, assim, mais séria com a música e sempre ouvi Vinícius através de parceiros dele todo, então desde pequena eu ouço Vinícius. Quando eu comecei a cantar e tocar sempre tiveram canções do Vinícius no meu repertório. Então é muito fácil fazer esse show, porque tudo isso eu já cantava, mas eu tive reunir e montar. E agora trabalhando com o Toquinho ainda, me aproximei mais de tudo, de histórias pessoais, da vida dele, de comentários de como ele era, na vida intima, então tive essa visão mais de dentro.

Ricardo Biazotto (Over Shock)Como você vê a importância de uma semana literária, como a Semana Edgard Cavalheiro, abrir portas para um tributo a Vinícius de Moraes?
Anna – Ah, eu acho muito bom. Eu acho que música sempre alegra o coração das pessoas, inspira as pessoas, e no caso Vinícius como poeta, escritor, tem tudo a ver com uma semana literária e cultural. Acho também esse centenário dele esse ano um ótimo motivo pra gente estar lembrando ele e também é um grande prazer poder vir pra cá, fazer parte desse evento, e cantar o Vinícius.

Ricardo Biazotto (Over Shock)Durante os shows existem vários momentos emocionante para o público, mas para a Anna qual o momento mais emocionante?
Anna – Eu acho que todos os momentos são emocionantes, porque quando você está cantando ali de verdade, quando está querendo chegar, atingir as pessoas, você está cantando aquela letra, com a emoção certa pra dizer para as pessoas aquilo que você está dizendo. Eu acho que o público se identifica muito com “Eu sei que vou te amar”, com “Chega de saudade”, com canções que tem um lirismo assim mais acentuado, mas não que os sambas, que as coisas alegres e de exaltação não emocionem, mas é um outro caminho, né?

Ricardo Biazotto (Over Shock)Essa é a segunda vez que você vem para Pinhal em poucos meses. Como você se sente recebendo esse convite novamente após tocar ao lado de Toquinho?
Anna – Ah, me sinto muito honrada porque as pessoas gostaram da minha presença, gostaram da minha surpresa na primeira vez e fico muito feliz. É um grande prazer, esse teatro é uma graça, o som é ótimo, o público é muito carinhoso, então é sempre bom.

Ricardo Biazotto (Over Shock)E sobre seus futuros projetos na música?
Anna – Eu pretendo agora, ano que vem, gravar um disco meu, que já está em fase de pré-produção, já estamos pensando em um repertório, procurando tudo isso. Antes eu vou gravar um disco com Toquinho, violão e voz que ele me convidou, que era um projeto que ele pensava já há muitos anos fazer de tocar canções antigas, brasileiras, que emocionam ele, que vão bem no formato violão e voz. E depois que a gente começou a trabalhar ele me convidou pra ser a cantora desse disco, eu claro aceitei, fiquei muito feliz, e acho que a gente vai começar gravar agora nesse semestre. Provavelmente vai sair antes do meu disco.
E vou continuar fazendo shows. Viajando com esse, participando dos shows dele e no Baretto, que é o bar que eu canto em São Paulo, toda semana, de terça a sexta. Vou continuar lá também.

Entrevista publicada em parceria com o blog Over Shock.

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